quinta-feira, 24 de abril de 2008

...E tudo tremeu

Gente, que negócio é esse de terremoto aqui no Brasil??? A gente tá acostumado a ver isso na televisão, terremoto nos EUA, no Japão, no Chile...mas aqui??? Eu não senti nada (graças a Deus, senão ia ficar apavorada), mas só de saber que isso agora não é tão estranho para nós dá um friozinho na barriga...

Dia 22/04 (ainda por cima do dia do meu aniversário...é mole?) ocorreu um terremoto a 215 km da costa paulista (São Vicente) cujos reflexos foram sentidos até o interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná.

Olha, não sei. Eu acho que as coisas nunca são por acaso. Nem os fenômenos da natureza. A cidade tava tão ligada no caso do assassinato da Isabella que tava sufocando todo mundo, não só os familiares e os envolvidos diretamente. Talvez a gente precisasse mesmo de um "sacudão" para tirar toda a atenção de cima disso. Já é tão difícil por si, e fica mais difícil com as pessoas vibrando negativamente.

O negócio é torcer para as coisas se resolverem e que os culpados sofram as conseqüências da maneira que mecerem. Nem mais, nem menos. É complicado falar de "punição de mais", porque a monstruosidade do ato é inimaginável para a maioria das pessoas. Como se punir... a morte? Tirar a vida de alguém... como se paga por uma coisa dessas? Acho que não devemos pensar da mesma forma que eles. Tiveram uma mentalidade doentia, pelo menos no momento, são seres imperfeitos, e, por mais absurdo que pareça, merecem ser tratados como seres humanos. Os mesmos seres humanos que eles não foram.

É para pensar.

Eu achei essa imagem no site da Folha. Se longe desse jeito fez estrago, imagina o que ia fazer se fosse mais perto???



terça-feira, 22 de abril de 2008

terça-feira, 15 de abril de 2008

Um certo fazedor de tortas...

EEEEEEEEEEEEEEEU SABIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu tinha certeza de que Pushing Daisies ia ser legal...e não deu outra. Se eu tava apaixonada pelo Ned antes, agora fiquei obcecada!!! O cenário é tão colorido, e as roupas da Chuck são tão legais...eles formam o melhor casal das séries de TV!!! (Bom, UM dos...junto com o Booth/Brennan, Mick/ Beth e Chuck/Sarah)

Me pergunto se vício por TV é doença, e se for, se um dia vai ter cura. Mas por enquanto, o que não mata, ENGORDA!!!!!!!!!!!!! (Ahh se engorda...)



Edit: Elo, eu só me referi à séries que ainda passam...se eu fosse falar das séries antigas, vixe, a lista ia ficar enorme: Jack & Jill, Lor & Luke, Mulder & Scully, Fran Fine & Mr. Sheffield...blá blá blá...=D

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Hoje eu preciso FALAR (desesperadamente)

Acordei com faniquito. O que eu tinha de contida ontem, hoje foi pro brejo. Já falei no telefone, já escrevi e-mail quilométrico, mas ninguém...NINGUÉÉÉÉÉÉM mais fala comigo. Já que o povo debandou, o jeito foi apelar pra cá. Minha boca funciona como um motorzinho interminente, mas os dedos criaram uma capacidade e velocidade de expressão que até eu fique assustada ultimamente. Eu tenho necessidade patológica de conversar. Eu não sei porque, só sei que tenho. Então, como diria o pequeno Buda Samurai (rs): Tô carente, prestem atenção em mim!!!

Brincadeira, não é tão mal assim. É que depois de um tempo, parece que bate a necessidade de usar um salto alto pra gente ver que as coisas não são tão ruins. Mulher tem dessas coisas. Todas têm, não importa que digam que não. Sabe aquela história da grama verde do vizinho? É tudo verdade, mas é pra todo mundo. O vizinho também fica de olho na sua, e isso vira um ciclo maluco de cobranças e disputas. Ontem eu vi que existem problemas tão estranhos quanto os meus; se não mais. E, com isso tudo, eu pergunto: qual o sentido de parar e esperar o bonde passar?

Tudo bem que salto alto não é a melhor opção pra sair correndo atrás das coisas (não literalmente, pelo menos). Mas parece que, pelo jeito, hoje funcionou.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Hoje eu preciso pensar

Tem dias que a gente acorda no branco. Digo no branco porque parece que a vida tem um buraco, uma lacuna que a gente ainda não sabe como foi parar lá, muito menos como preenchê-la.

Hoje foi um dia desses.

Talvez pelo próprio clima, pelo céu cinza que eu vejo agora pela janela. Pelo barulho dos ônibus passando por cima do asfalto molhado. Lembrar de que hoje é um dia comum, onde as pessoas acordam e vão trabalhar. Talvez pensando em tudo. Talvez pensando em nada. Introspectos num mundo onde o acesso é extemamente restrito. A senha? Ninguém sabe.

A sensação de solidão não é uma característica física, mas um estado de espírito. As vezes milhões de pessoas ao seu lado não preenchem o espaço de uma só. Na maioria das vezes, de você mesmo. Nessa horas é dificil pensar em soluções, uma hora onde a pressão é esmagadora. Aquela chave pequenininha que fica no fundo da gaveta, sabe? Coberta por milhões de outras coisas que um dia foram importantes, cobertas por outras que são indispensáveis. E outras cruelmente necessárias.

O que me resta é caminhar. Caminhar por entre luzes e sons que eu não ouço. Procurar no menor dos objetos o consolo de um vida de fábulas. Uma vida onde a fantasia dita as regras, e onde o lágrima não tem vez. Sonhar com um futuro improvável, pra não dizer impossível. Mas ainda sim, esse pequeno objeto, consegue fazer o que muitas coisas diárias não conseguem: libertar o grito preso e o sorriso que estava, inexplicavelmente, trancado num canto do coração.